Para Prefeitura, houve melhora na maior parte do dia

Fonte CONUT - 12/08/2019 - 13h59min
Para Prefeitura, houve melhora na maior parte do dia

A Prefeitura de São Paulo argumenta que as mudanças dos pontos de táxi no aeroporto melhoraram o trânsito no entorno na maior parte do dia, mas diz que “elabora novo estudo para atualizar a situação e segue monitorando a operação em Congonhas para melhorar as áreas de embarque e desembarque de táxis”.

 
Quanto à permissão de entrada de uma nova empresa de táxi no aeroporto, a gestão Bruno Covas (PSDB) afirmou, por nota, que “está abrindo averiguação para apurar o processo ocorrido em dezembro de 2017”.
 
O vereador Adilson Amadeu (PTB), parlamentar que tem entre os taxistas sua principal base, defendeu, em um primeiro momento, as mudanças da Prefeitura e disse que elas haviam sido adotadas em conjunto com a Infraero, empresa que administra o aeroporto.
 
Questionado se defendia então a entrada no aeroporto de uma empresa sem licitação, mudou o tom. “O problema de São Paulo são os aplicativos”, disse. Quando a reportagem insistiu sobre a situação da empresa, afirmou: “Não tinha que ter essa coisa de ponto privativo. No aeroporto, deveria ser ponto livre, para quem quiser”, disse. O Estado o acompanhou em visita ao aeroporto, onde ele foi recebido por taxistas que operam carros híbridos e da categoria luxo, que também passaram a poder parar no local.
 
A ação judicial do SinditaxiSP tramita na 12ª Vara da Fazenda. A suspensão das portarias que trouxeram as mudanças para o aeroporto era um pedido liminar, que não foi acatado. O mérito da ação ainda será julgado. O Ministério Público Estadual acompanha a ação, mas ainda não se manifestou.
 
O secretário administrativo da Fuji Táxi, Rodrigo Alberto Romero, afirmou que a empresa foi escolhida porque já atuava “com as companhia aéreas” do aeroporto e diz que a chegada da associação “quebrou o monopólio” dos pontos de táxi que estavam lá. Ele admitiu que a associação cobra taxas para taxistas que queiram usar o ponto, dizendo que a receita é usada para pagar “os 30 funcionários” que atuam orientando motoristas. Ele diz que sua percepção é que o embarque de passageiros melhorou com as mudanças e que a ação movida pelo sindicato se deve ao fato de que os antigos taxistas não querem dividir o ponto.
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