Alguns executivos de empresas com contratos com Viracopos dizem preferir que o aeroporto troque de mãos e esperam que a recuperação judicial seja célere para que isso aconteça o quanto antes.
Há restaurantes, lojas e prestadoras de serviços como locação de veículos e estacionamentos que são subconcessionárias.
O ideal, afirmam, é que haja um processo semelhante ao do Galeão, em que o controle acionário foi transferido da Odebrecht para a Changi, operadora de Cingapura com tradição nesse tipo de gestão.
A Triunfo, a UTC e a Egis formam a concessionária do equipamento de Campinas.
Executivos das prestadoras de serviços não reclamam da relação, mas enxergam poucos esforços para que o movimento cresça, e creditam isso ao fato de as controladoras não serem desse ramo.
A Triunfo e a UTC, investigadas na Lava Jato, têm dificuldade para obter empréstimos, mesmo que a recuperação resolva pendências com credores, segundo diretores de empresas que dependem do fluxo de passageiros.
Para que haja novos interessados na concessão, é preciso ampliar os prazos de pagamentos da outorga e a tarifa do terminal de carga seja revista, dizem.
O processo de Viracopos está totalmente restrito dentro da própria Anac (agência de aviação civil), segundo a assessoria de imprensa.
Em nota, Viracopos afirma ser o sexto maior aeroporto do país em número de passageiros e o segundo em cargas. A recuperação judicial visa equilibrar a relação com credores e não há relação com o funcionamento. |