No Brasil, hoje, a GOL possui 119 aeronaves dos modelos Boeing 737-700 e Boeing 737-800. Já a frota da frota de aeronaves da LATAM Airlines Brasil é composta por 156 aeronaves, das quais 119 são Airbus e 20 Boeing. Já a Avianca tem 48 aviões, todos Airbus, e a Azul soma 128, dos quais 107 são aparelhos da Embraer, para rotas mais curtas.
No Brasil, em 80 anos de aviação comercial, dezenas de companhias deixaram os ceus em meio a fusões, compras, suspensão dos voos à beira da falência e administrações confusas. Em geral, as crises decorreram de relações dúbias com o governo, acusado de fornecer subsídios diretos ou indiretos para depois cancelá-los, o que levou a intermináveis guerras jurídicas, como nos casos de dois gigantes locais, a Panair e a Varig.
O problema é sempre dos altos custos: um pequeno desequilíbrio vira um buraco sem fundo: a empresa deixa de pagar taxas aeroportuárias (Varig), não consegue comprar combustível (Transbrasil), tira turbina de um avião para pôr em outro (a “canibalização” da frota, caso da Vasp) ou fica sem dinheiro para peças de reposição (BRA). |