Rio - Lembram daquela história sem pé nem cabeça, de que a cobrança pelas bagagens iria baratear as passagens aéreas? Pois é: ficou só na promessa. Em algumas companhias, o bilhete ficou mais caro. Além de pagar mais, o consumidor passou a ter um custo extra caso queira despachar a mala. Um levantamento feito pela Anac mostrou aumento na comparação entre os primeiros trimestres de 2017 e 2018, reafirmando o que todo consumidor já sabe.
Segundo a agência, os culpados pelo aumento das tarifas foram a taxa média de câmbio, que subiu 3,2% no primeiro trimestre deste ano, e o preço médio do querosene de aviação que acumulou alta de 18,5%. Um ano após entrar em vigor a resolução que alterou as regras, o consumidor não viu o preço das passagens cair. Dependendo da Companhia Área, o passageiro paga quase o mesmo valor da passagem para despachar uma mala. E a Anac? Estipulou um prazo de cinco anos para uma análise completa dos efeitos das mudanças. É melhor o consumidor aguardar sentado pela redução das passagens.
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